As notícias astronômicas da última semana se concentraram na exploração do Sistema Solar e nas observações de eventos cósmicos. Uma das mais curiosas é a foto de “aranhas” em Marte.

Também se destacam sondas espaciais e a Lua Cheia Rosa (23), que ocorreu na terça-feira. Confira nosso resumo semanal abaixo.

As sondas pelo Sistema Solar

O módulo de pouso japonês SLIM resistiu à terceira noite na Lua, surpreendendo até a equipe da missão, que publicou uma nova foto da superfície lunar feita pelo instrumento. O lander foi projetado para resistir apenas uma noite lunar, período em que a temperatura cai para -170 ºC.


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Não muito longe dali, em Marte, as sondas Mars Express e Traces Gas Orbiter tiraram fotos do planeta revelando estruturas marcianas semelhantes a aranhas, na região polar sul do planeta. Claro, não se tratam de seres vivos, mas de erupções de dióxido de carbono. 

As curiosas “aranhas” de dióxido de carbono (Imagem: Reprodução/ESA/DLR/FU Berlin/ESA/TGO/CaSSIS)

Por fim, a sonda Juno, que estuda Júpiter e seus satélites naturais, fez novos sobrevoos pela lua Io, e capturou imagens impressionantes de uma montanha cercada por um lago de lava reflexivo como vidro.

Os eventos cataclísmicos

O telescópio Fermi estudou a supernova SN 2023ixf, a mais próxima da Terra na última década, em busca de raios gama. O objetivo era descobrir se eles revelariam a formação dos raios cósmicos que bombardeiam a Terra. Contudo, contrariando as expectativas, o Fermi não dedectou nada.

Já o programa MAUVE revelou detalhes sobre a galáxia NGC 4383, com o objetivo de entender como os gases afetam a formação de estrelas. Os cientistas descobriram que o vento estelar de estrelas explodindo em supernova “expulsa” para longe uma quantidade de gás equivalente a 50 mil massas solares, um processo que desacelera a taxa de produção estelar.

As observações do Sol e da Lua

O Sol emitiu quatro explosões simultâneas na manhã de terça-feira (23), algo um tanto raro de acontecer. As erupções vieram de três manchas solares e de um filamento magnético, estruturas separadas por milhares de quilômetros.

Enquanto isso, no mesmo dia, a “contraparte” do Sol se apresentou como a Lua Cheia Rosa. Apesar do nome, a cor do satélite natural da Terra não mudou. O “rosa” no nome vem da tradição dos povos da América do Norte para se referir à Lua Cheia que coincide com o nascimento das flores da primavera.

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